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A Magreza Extrema ainda é um Padrão de Beleza?

Maya Mazzafera esteve nos assuntos em alta recentemente, após receber críticas sobre seu corpo. A produtora de moda, apresentadora e youtuber brasileira rebateu associando a preferência pela magreza à classe social das pessoas. Essa declaração gerou grande repercussão e reacendeu uma velha questão: será que a magreza extrema ainda é um padrão de beleza ou estamos caminhando para um conceito mais inclusivo e saudável?

A história da moda e da indústria da beleza mostra que os padrões estéticos mudam ao longo do tempo. Houve períodos em que a magreza extrema era exaltada, mas hoje o cenário começa a se transformar. Porém, a pressão estética ainda existe e impacta milhões de pessoas, influenciando sua autoestima e relação com o próprio corpo.

 

A Evolução dos Padrões Estéticos

Se por muito tempo a estética girou em torno de padrões rígidos e inalcançáveis, hoje o foco tem sido outro. O conceito de beleza está cada vez mais diverso, valorizando diferentes tipos de corpos, texturas de pele e traços individuais. Apesar dessa evolução, ainda há setores da moda e do entretenimento que exaltam a magreza como um ideal.

Esse cenário faz com que muitas pessoas busquem mudanças drásticas sem considerar sua saúde e bem-estar. Transtornos alimentares, como anorexia e bulimia, ainda são uma realidade preocupante, principalmente entre jovens que sentem a necessidade de se encaixar nesses padrões. A pressão para atingir um corpo idealizado pode levar a hábitos prejudiciais, impactando tanto a saúde mental quanto física.

 

A Beleza Natural Como Tendência

A busca agora é pela naturalidade, pelo equilíbrio e pelo que realmente valoriza a beleza única de cada um. Mais do que atingir um padrão externo, a tendência atual é entender o que faz cada pessoa se sentir bem de forma autêntica e saudável.

Isso se reflete até nos procedimentos estéticos, que estão mais alinhados com a ideia de realçar características naturais. A intenção não é mudar completamente a aparência, mas sim trazer harmonia e autoestima sem exageros. Técnicas como bioestimulação, preenchimentos sutis, harmonização facial e tratamentos para melhora da pele ganham espaço, substituindo intervenções mais radicais.

Além disso, o conceito de beleza real vai além da estética. O bem-estar, a saúde mental e a autoaceitação são peças fundamentais para que cada pessoa se sinta bonita e confiante. O autocuidado passa a ser visto como um aliado da autoestima, mas sem excessos ou pressões externas.

 

Autoestima Além dos Padrões

A construção da autoestima vai muito além do corpo idealizado pela sociedade. Envolve autoconhecimento, aceitação e respeito pelo próprio ritmo de transformação. Isso significa que cada um pode escolher como deseja se expressar esteticamente, sem precisar seguir um modelo imposto.

A diversidade de corpos, idades e etnias precisa ser representada de forma mais realista na mídia e na sociedade. Quando as pessoas se enxergam em diferentes formatos e estilos, a relação com a beleza se torna mais saudável e positiva.

No final, a beleza real está na diversidade. O mais importante é buscar um equilíbrio saudável entre a aparência e o bem-estar, sem cair em padrões que limitam a individualidade. Afinal, ser bonito não tem a ver com um único tipo de corpo, mas com a confiança em ser quem você realmente é.

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